19 de jan. de 2012

Filosofando.....


Três séculos foram necessários para que nossa civilização pudesse despertar da ilusão mecanicista e da dicotomia mente/corpo que dividiu o homem. Precisamos de Heisenberg, Planck e Bohr para nos provar algo que os filósofos das tradições orientais já nos têm contado há pelo menos seis mil anos, e que não apenas a produção filosófica e artística da contemporaneidade vem indicando, como também e principalmente, no seio da própria ciência a questão vem cada vez mais sendo abordada.
Nos seus primeiros passos a ciência buscou “interrogar” a natureza, como um objeto morto e passivo, que deveria se repetir ad infinitum, em uma mesma rotina enfadonha, e o que ela conseguiu mostrar foi a terrificante estupidez de seu interlocutor.


Em cerca de cento e cinqüenta anos, de fonte de inspiração, a ciência se transformou em ameaça. E não somente em ameaça para a vida material dos homens, mas, mais insidiosamente ainda, em ameaça de destruição dos saberes, das tradições, das experiências mais enraizadas da memória cultural: não é este ou aquele retrocesso técnico de um resultado científico, mas o próprio espírito científico que é acusado. (PRIGOGINE e STENGERS, 1984, p.22)


...enquanto a ciência ficar presa aos interesses capitais dos laboratórios farmacos ( nicho na atualidade que mais cresce no planeta, consumindo bilhares de dólares) estaremos fadados a vê-la cada vez menos comprometida com o desenvolvimento de nossa humanidade....
retardar o envelhecimento, aumentar a libido, inibir a consciência crítica, aumentar a alienação, manter a estética ... e a ética perdida na fome que cresce a cada dia....
É inegável as conquistas da ciência na descoberta de químicas capazes de eliminar e previnir inúmeras doenças que afetam a humanidade; dos avanços espaciais, das redes de comunicação (que até onde posso perceber também podem ser mais um poderoso instrumento de dominação) enfim; vale também refletir sobre quais as patologias que surgiram justamente pelas consequências desse mesmo avanço. Criam-se os sintomas e os mesmos fabricam os medicamentos!!! 
Mas o que vale mais a reflexão é o fato da ciência "moderna" ter se tornado absoluta utilizando para isso mecanismos extremamente sofisticados de anulação e discriminação de todos os saberes construídos pelo homem desde seus primórdios. Negar tudo o que era aceito antes, transformando arbitrariamente toda a construção de conhecimento até então, a fez ficar a cima de qualquer crítica pois não considerava pertinente o olhar que pousava contra ela. Mecanismos perverso e totalitarista escancarado: obsceno! Isso fez com que se calasse a filosofia e principalmente a epistemologia, e sem este olhar reflexivo sobre o "fazer ciência" esta se tornou absoluta e única!  A imoralidade tomou conta desse fazer pois foi totalmente "manipulada" pelo materialismo ideológico, fruto evidente dos interesses capitais.
continua em breve....

6 comentários:

  1. Olá amiga Regina,


    Tudo bem?

    "... Precisamos de Heisenberg, Planck e Bohr para nos provar algo que os filósofos das tradições orientais já nos têm contado há pelo menos seis mil anos..."

    Eu não sabia que você também gostava de estudar esses assuntos menina.Regina é por que o seu nome é Regina que significa "rainha".

    Olha, são esse autores Heisenberg, Planck e Bohr que nós estudantes das Lições de Billy Meier estudamos, de modo que possamos compreender melhor a Física Quântica, para que possamos ainda compreender o que são os Táquions ,que são partículas cuja velocidade é 10 vezes maior do que a da Luz.

    Voce sabia que segundo Billy Meier existem de verdade tecnologias capazes de fazer com que ,POR EXEMPLO - todo o Planeta Terra seja inteirinho "TRANSPORTADO" para outra Dimensão? Pois é minha amiga...vai vendo as possibilidades ai.... ele também nos ensina que essas tecnologias que estão ALÉM da imaginação dos cientistas da Terra são capazes de SEPARAR as partículas, ou seja os átomos que sejam negativos dos positivos...por ai você vai imaginando...ou seja separam as bolas pretas das bolas brancas... Pode?

    Tem gente por ai que pensa que Billy Meier é besta...vai pensando.... radical... hmmm tá bom...

    Eu postarei aqui no seu Blog uma rápida descrição de quem são Max Plank, Niels Bohr, e Werner Karl Heisenberg .

    Você já leu algo de Viktor Schauberger também? Conhece?


    quem vai chorar...? e quem vai sorrir...é é é por ai....


    José Barreto Silva
    AMIGO DE BILLY MEIER DE VERDADE.

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  2. Max Karl Ernst Ludwig Planck (Kiel, 23 de Abril de 1858 — Göttingen, 4 de Outubro de 1947) foi um físico alemão, considerado o pai da física quântica e um dos físicos mais importantes do século XX. Planck foi agraciado com o Nobel de Física em 1918.

    Salto quântico

    Em outubro de 1900, Planck conseguiu superar este obstáculo. Através de interpolação matemática, ele derivou uma terceira equação, que explicava perfeitamente os dados observados experimentalmente. Mais tarde atribuiria essa nova fórmula da radiação a um golpe de sorte, uma "suposição afortunada". A conclusão lógica de suas descobertas foi a suspensão da Lei da Continuidade.

    Durante uma sessão da Sociedade Alemã de Física, em 14 de dezembro do mesmo ano, Planck apresentou o resultado de suas pesquisas. A irradiação de calor não ocorreria na forma de um fluxo constante de energia, mas sim em pequenas porções, chamadas "quanta" (plural de quantum). Os espaços mínimos entre estas unidades são os "saltos quânticos" – termo em breve incorporado à linguagem do dia-a-dia.
    Os colegas de Planck reconheceram com cortesia esta noção revolucionária, mas, na verdade, àquela altura ninguém o levou realmente a sério. Contudo, os anos seguintes mostrariam que a teoria quântica permitia explicar resultados experimentais até então enigmáticos.

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  3. Niels Bohr

    Em 1913, Bohr , estudando o átomo de hidrogênio, conseguiu formular um novo modelo atômico. Bohr concluiu que o elétron do átomo não emitia radiações enquanto permanecesse na mesma órbita, emitindo-as apenas quando se desloca de um nível de maior energia (órbita mais distante do núcleo, onde a sua - do elétron - energia cinética tende a diminuir enquanto que sua energia potencial tende a aumentar; mas, sua energia total aumenta) para outro de menor energia (órbita menos distante, onde sua energia cinemática tende a aumentar e sua energia potencial tende a diminuir; mas, sua energia total diminui).

    A teoria quântica permitiu-lhe formular essa concepção de modo mais preciso: as órbitas não se localizariam a quaisquer distâncias do núcleo, pelo contrário, apenas algumas órbitas seriam possíveis, cada uma delas correspondendo a um nível bem definido de energia do elétron. A transição de uma órbita para a outra seria feita por saltos pois, ao absorver energia, o elétron saltaria para uma órbita mais externa(conceito quantum) e, ao emiti-la, passaria para outra mais interna (conceito fóton). Cada uma dessas emissões aparece no espectro como uma linha luminosa bem localizada.

    Em 1913, Bohr , estudando o átomo de hidrogênio, conseguiu formular um novo modelo atômico. Bohr concluiu que o elétron do átomo não emitia radiações enquanto permanecesse na mesma órbita, emitindo-as apenas quando se desloca de um nível de maior energia (órbita mais distante do núcleo, onde a sua - do elétron - energia cinética tende a diminuir enquanto que sua energia potencial tende a aumentar; mas, sua energia total aumenta) para outro de menor energia (órbita menos distante, onde sua energia cinemática tende a aumentar e sua energia potencial tende a diminuir; mas, sua energia total diminui).

    A teoria quântica permitiu-lhe formular essa concepção de modo mais preciso: as órbitas não se localizariam a quaisquer distâncias do núcleo, pelo contrário, apenas algumas órbitas seriam possíveis, cada uma delas correspondendo a um nível bem definido de energia do elétron.

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  4. Werner Karl Heisenberg

    Princípio da incerteza de Werner Karl Heisenberg

    A explicação disso é fácil de se entender, e fala mesmo em favor da intuição, embora o raciocínio clássico e os aspectos formais da análise matemática tenham levado os cientistas a pensarem diferentemente por muito tempo
    Quando se quer encontrar a posição de um elétron, por exemplo, é necessário fazê-lo interagir com algum instrumento de medida, direta ou indiretamente. Por exemplo, faz-se incidir sobre ele algum tipo de radiação. Tanto faz aqui que se considere a radiação do modo clássico - constituída por ondas eletromagnéticas - ou do modo quântico - constituída por fótons. Se se quer determinar a posição do elétron, é necessário que a radiação tenha comprimento de onda da ordem da incerteza com que se quer determinar a posição.


    A explicação disso é fácil de se entender, e fala mesmo em favor da intuição, embora o raciocínio clássico e os aspectos formais da análise matemática tenham levado os cientistas a pensarem diferentemente por muito tempo.

    Quando se quer encontrar a posição de um elétron, por exemplo, é necessário fazê-lo interagir com algum instrumento de medida, direta ou indiretamente. Por exemplo, faz-se incidir sobre ele algum tipo de radiação. Tanto faz aqui que se considere a radiação do modo clássico - constituída por ondas eletromagnéticas - ou do modo quântico - constituída por fótons. Se se quer determinar a posição do elétron, é necessário que a radiação tenha comprimento de onda da ordem da incerteza com que se quer determinar a posição.


    Algumas pessoas consideram mais fácil o entendimento através da analogia. Para se descobrir a posição de uma bola de plástico dentro de um quarto escuro, podemos emitir algum tipo de radiação e deduzir a posição da bola através das ondas que "batem" na bola e voltam. Se quisermos calcular a velocidade de um automóvel, podemos fazer com que ele atravesse dois feixes de luz, e calcular o tempo que ele levou entre um feixe e outro.

    Nem radiação nem a luz conseguem interferir de modo significativo na posição da bola, nem alterar a velocidade do automóvel. Mas podem interferir muito tanto na posição quanto na velocidade de um elétron, pois aí a diferença de tamanho entre o fóton de luz e o elétron é pequena. Seria, mais ou menos, como fazer o automóvel ter de atravessar dois troncos de árvores (o que certamente alteraria sua velocidade), ou jogar água dentro do quarto escuro, para deduzir a localização da bola através das pequenas ondas que baterão no objeto e voltarão; mas a água pode empurrar a bola mais para a frente, alterando sua posição. Desta forma torna-se impossivel determinar a localização real desta bola pois a própria determinação mudará a sua posição. Apesar disto, a sua nova posição pode ser ainda deduzida, calculando o quanto a bola seria empurrada sabendo a força das ondas obtendo-se uma posição provável da bola e sendo provável que a bola esteja localizada dentro daquela área.

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  5. Filosofia de Raul Seixas..

    O Trem Das 7
    Raul Seixas
    Ói, ói o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem
    Ói, ói o trem, vem trazendo de longe as cinzas do velho éon
    Ói, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que sabem do trem
    Ói, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no trem
    Quem vai chorar, quem vai sorrir ?
    Quem vai ficar, quem vai partir ?
    Pois o trem está chegando, tá chegando na estação
    É o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão
    Ói, olhe o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais
    Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar
    Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e dos guardiões
    Ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil megatons
    Ói, olhe o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral
    Amém.

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  6. Querido Barreto!!! Super grata pela contribuição ao artigo. Me interesso sim, há muito por toda a produção episteme. de Prigogini e Stenger a Plank e Heisenberg... vou te mandar o trabalho que fiz para a conclusão da Psi. Acho que vc vai gostar!! Química como Alquimia até produzir resultados!!! rs rs bjo querido, VALEU!!!!

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