6 de ago. de 2017

Amanhã haverá um eclipse!


Amanhã haverá um eclipse!

Sabemos que Tudo em nossa vida e universo, da menor parte da matéria, do mais infinito pó cósmico: é dinâmico, emite uma frequência e se  manifesta  em ciclos. Isso a “ciência” já nos contou há tempos.

“Tudo gira o tempo todo no mundo”  já nos dizia o poeta!

Nesse Tudo, gostando ou não, estamos incluídos. Nada, absolutamente nada permanece estático; e seria bom que também nossas ideias seguissem esse dinamismo! 

O que vemos no mundo são variações do que somos em cada micro parte do que está vivo e pulsa. Em cada coisa que vemos, lá estamos nós também. E parte de nós cria a matéria e suas manifestações do modo como as observamos.  

Essa infinita possibilidade permitiria nos inserirmos de maneira a manter o equilíbrio auto-regulador dos sistemas. Mas algo na harmonia se quebrou. A idéia de instrumentalizar a natureza para sobreviver e criar se transformou e deu lugar a ideia de que Tudo precisa ser utilizado, explorado, usufruído num imediatismo e ganância bizarros, onde o poder material e acumulativo se instalou como valor absoluto, nas mãos de uma minoria, em detrimento à dignidade da maioria absoluta. 

Seguimos a assistir a dor e a miséria, a injustiça e violência, e a sofrer, escravizados na ilusão de impotência, servindo aos opressores numa alienação mecanizada e patrocinadora, fruto da ignorância imposta e da desvalorização da educação.  

A medida da qualidade do ser se quantificou. Qualidade de ser virou quantidade do ter. A qualidade de Amar, no possuir. De Viver, no existir. 

Tudo se tornou “utilitário”, e numa coisificação crescente, pessoas, amizades, amores passaram a ser mediadas por interesses que visam lucro. A economia se infiltrou nos afetos;  investir ou não em determinadas relações começou a fazer parte das operações cotidianas. 

Lucrar e lucrar é a ideia de existir, não há tempo a perder, ou melhor, não há tempo a viver.

Esse tempo nos expôs com clareza a prostituição a que se chegou; seres desumanos esgotando a natureza e a outros seres de maneira obscena. O consumo desenfreado do desnecessário e supérfluo segue forte como fruto da ignorância que serve ao sistema depredador; alimentando quem lhes rouba, saqueia, se apropria até os esgotar. E o  lixo acumulado a se multiplicar incessantemente. 

"O homem o lobo do homem" percebido claramente. Mas, e ainda assim, fazemos parte disso, desse todo! 

E a pergunta surge num eclipse como esse: Então o que fazer? 

E o Cosmo vem dar uma dica: desembaçar o olhar e lançar a Luz na potência criativa de nossos seres. Iluminar conscientemente tudo ao que estamos ligados e ou manifestado, fora de nos mesmos, nos incluindo e nos implicando com o que está posto. Dissolver a noção do separado e começar  a tratar com lucidez e com afeto ao que em nós precisa de cura para nos vermos fora em um lugar melhor! 

Resgatar o que em si se perdeu, o interesse na liberdade e o compromisso com nossos dons; só um ser livre é capaz de verdadeiramente servir.  

Parar de alimentar a quem nos cega e nos faz de cúmplices, com quem desequilibra  nossos mundos e nos joga na ignorância e desperdício, de dons e talentos a que viemos expressar.


Que o Sol em nós ilumine nossa porção criativa e se expresse no mundo rompendo a noção de diferente de mim ou do “outro”. 

A Alegria de quem se encontra agora no domínio suas potências criativas mudará o mundo em que vive e o que lhe cerca.

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